Direitos indígenas #101
indígenas no congresso + promessa de lula + justiça por Paulino Guajajara
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Os povos índigenas também se organizam para ocupar espaços na política em 2022, especialmente em um momento em que seus direitos estão sob ameaça. No Acampamento Terra Livre, mobilização que reúne povos originários em Brasília, Lula já fez uma promessa de campanha.
EM ALTA
Bancada indígena. Entidades como a Associação dos Povos Indígenas Brasileiros (Apib) e o Parlamento Indígena do Brasil (ParlaÍndio) se preparam para lançar e eleger seus candidatos e formar uma bancada indígena no Congresso e parlamentos estaduais. Até hoje, somente dois indígenas ocuparam um gabinete na Câmara e nenhum foi eleito para o Senado (Pública).
Promessa. O ex-presidente Lula (PT) prometeu a criação do Ministério dos Povos Indígenas e o lançamento do "Dia do Revogaço" para derrubar as decisões tomadas na gestão Bolsonaro (PL), caso seja eleito em outubro.
Justiça. Juiz da 1ª Vara Criminal Federal do Maranhão determinou que acusados do assassinato de Paulino Guajajara, ocorrido em novembro de 2019, sejam levados a júri popular. “É a primeira vez que pessoas acusadas de assassinar indígenas Guajajara sentam no banco dos réus. Apesar de mais de vinte indígenas assassinados”, complementa Michael Nolan, assessora jurídica do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
Pioneira. Joanna Maranhão foi eleita nesta terça-feira (12) para ser a primeira mulher e a primeira ex-atleta a fazer parte do Conselho de Ética autônomo do Comitê Olímpico do Brasil (COB). A finalista olímpica entrou com 43 votos para o Conselho não-independente da organização (UOL).
DICAS
A série fotográfica "Distopia Amazônica", do brasileiro Lalo de Almeida, fotojornalista do jornal Folha de S. Paulo, venceu na categoria 'Longa Duração' do World Press Photo (WPP), a mais prestigiada premiação de fotojornalismo do mundo.
Reportagem do Fantástico conta a história de Francis Keré, arquiteto de Burkina Faso que se tornou o primeiro negro a receber o prêmio Pritzker.
Investigação do UOL descobriu que 156 cadáveres foram encontrados em 33 valas clandess no estado de São Paulo, a maioria nas cidades da região metropolitana e na periferia da capital, desde 2016.